Dicas para cultivar.
Características:
“A Árvore-da-Felicidade só traz felicidade quando é dada,
nunca quando é comprada”.
Observações: Existem duas espécies de plantas muito semelhantes chamadas de “árvore-da-felicidade”, tanta é a semelhança, que comumente a espécie Polyscias guilfoylei é chamada de “macho” e a espécie Polyscias fruticosa é considerada a “fêmea”.
Observações: Existem duas espécies de plantas muito semelhantes chamadas de “árvore-da-felicidade”, tanta é a semelhança, que comumente a espécie Polyscias guilfoylei é chamada de “macho” e a espécie Polyscias fruticosa é considerada a “fêmea”.
São muito cultivadas em vasos médios a grandes, em
ambientes internos. Em algumas culturas orientais, a planta é comumente dada
como presente. Essa planta possui uma característica específica, exalando um
cheiro característico nos fins de tarde.
A planta não tolera baixas temperaturas, sendo
recomendada somente para locais de clima tropical e subtropical.
Também não tolera vento, pois as folhas secam,
desidratadas.
Cultivo: A árvore se desenvolve bem em ambientes
sombreados, mas bem iluminados, podendo também ser plantada à meia-sombra.
Quando plantada diretamente no solo, é recomendável o
plantio em locais onde não haja muito vento, já que suas folhas se desidratam
facilmente. Para garantir uma boa drenagem, essencial para essas plantas, use a
seguinte mistura de solo: 01 parte de terra comum, 01 parte de terra vegetal, 01
parte de composto orgânico, 01 parte de areia.
As regas devem ser mais intensas no verão (duas ou três
vezes por semana), e mais espaçadas no inverno (uma vez por semana). A falta de
água murcha a planta e ocasiona a queda das folhas.
Ela é muito sensível à poluição e necessita de proteção
contra o ar contaminado externo ou a fumaça de cigarros. Quando o ambiente não
é adequado, ela perde todas as suas folhas. Seu crescimento é relativamente
lento, chegando a 1,5 m em interiores.
Luz: Média a alta intensidade.
Água: Espere a superfície do solo secar, antes da próxima
rega.
Propagação: Estacas de ponteiros com 07 a 10 cm.
Cuidados especiais: Replante quando o vaso se tornar
pequeno demais, usando mistura de solo com 50% de matéria orgânica.
Problemas comuns: Se as folhas escurecerem, regue com
mais freqüência.
Para proteger a árvore-da-felicidade das pragas,
principalmente as cochonilhas, que são atraídas por suas folhas rugosas,
recomenda-se a aplicação mensal do óleo de neen.
A
lenda da Árvore da Felicidade
“Existiu
no antigo Japão a lenda de uma árvore mágica que diziam trazer felicidade e
realizações a todos que passassem por ela.
A
pequena Haru morava numa aldeia com sua família e já ouvira sua avó contar essa
lenda, tendo o sonho infantil de encontrar essa árvore.
Sua
família vivia em dificuldades. Certa manhã, ela e Anisan, seu irmão, brincavam
pelas redondezas quando viram um velhinho sentado em uma pedra e dele se
aproximaram.
–
Bom dia!
–
Bom dia! Que linda manhã de sol não é mesmo?
–
Sim, o que o senhor faz por aqui?
–
Estou descansando um pouco, pois vim de muito longe em busca da Árvore da
Felicidade…
Haru
e Anisan levantaram as orelhas, curiosos:
–
Não sabíamos que essa árvore ficava por aqui…
–
Ela não fica. Nesse lugar está o portal que nos leva até ela.
–
Um portal?
–
Sim, mas não é fácil chegar lá. Precisa-se ter boas pernas para subir aquela
montanha e eu já estou meio velho…
As
crianças olharam a grande montanha à sua frente e pensaram não ser tão difícil
escala-la.
Foi nesse momento que o velho propôs:
–
Por que vocês não me ajudam a subir? Eu posso mostrar onde fica o portal para
vocês…
Os
irmãos se entreolharam. O velhinho parecia ser bonzinho e estava tão cansado
que concordaram e começaram a caminhada.
Mesmo
tendo um cajado, o velho subiu com dificuldade, e as crianças tiveram que
apóia-lo quase o tempo todo.
Lá
de cima, avistava-se toda a cidade e eles respiraram fundo quando chegaram.
–
E agora? – perguntaram – Onde está o portal?
–
Está bem à nossa frente… Mas só quem tem o coração puro pode ver…
As
duas crianças olharam aquele imenso prado verde e nada conseguiam ver.
–
Não vemos nada… - reclamou Ansan.
–
Olhem com os olhos da alkma… - disse o velhinho – Está ali, bem à nossa frente.
Já estou vendo…
–
Haru fechou os olhos, sentiu a suave brisa da manhã, o calor do sol e pensou no
quanto desejava conhecer essa árvore para trazer felicidade e prosperidade para
sua família. Quando abriu os olhos, a magia aconteceu: ela viu um caminho que
antes não estava ali!
–
Veja, Anisan: uma passagem…parece meio invisível…
Anisan
esfregou os olhos e também viu.
–
Estou vendo! Vai dar num bosque!
–
É isso mesmo! – sorriu o velhinho.
–
Vamos!
E
os três se aventuraram por aquele caminho.
Atravessando
o portal, tudo parecia mais bonito: o verde era mais verde, as flores mais
coloridas, o céu parecia mais azul. Havia pássaros e borboletas que eles nunca
haviam imaginado!
-Como
é lindo! – exclamaram as crianças.
Após
passarem pela floresta, chegaram a uma clareira onde repousava isolada uma
simples árvore frondosa, mas Haru soube na hora que era aquela.
–
É aquela! Tenho certeza!
As
crianças correram na frente, abraçando seu tronco e subindo em seus galhos…
–
E agora? Como fazemos para ter felicidade? – quis saber Anisan.
–
Basta fazer um pedido do fundo do seu coração! –explicou o velho.
Os
irmãozinhos fecharam os olhos e pediram felicidade e prosperidade para sua
família.
Sentiram-se tão imensamente gratos por estarem ali, que suas almas
resplandeceram. Ao abrirem os olhos, toda a árvore estava envolvida em uma
grande luz, como se atendesse ao desejo dos garotos.
Ambos
ficaram deslumbrados!
Haru
chamou o velhinho: – O senhor não vai pedir nada?
Ele
apenas sorriu, e disse:
–
Na verdade, já sou muito feliz e vim aqui somente para trazê-los, pois sei que
são boas crianças, com pais que merecem ver seu desejo realizado. Acham que
sabem voltar sozinhos?
–
Claro! – respondeu Haru – mas não compreendo por que nos trouxe até aqui, subiu
com tanta dificuldade e não pediu nada para si…
–
Porque a verdadeira felicidade está em ver as outras pessoas felizes. Sou
apenas o guia dessa árvore… Adeus crianças!
E
assim dizendo, ele desapareceu, como um sopro.
Anisan
e Haru se olharam assombrados, mas não sentiram medo, e sim gratidão pelo que o
velhinho fizera.
“Voltaram
para casa correndo, contando as novidades para sua família que, daquele dia em
diante, não mais passou fome, nem teve nenhuma necessidade, prosperando cada
dia mais.”
Se
você quiser presentear alguém com algo original, repleto de sentimentos e boas
energias, esse é o presente perfeito!